TAP quer mais do Brasil, e vai investir.

A TAP quer aumentar as receitas do Brasil em 5% este ano recorrendo para tal a “campanhas [promocionais] agressivas”, afirmou Mário Carvalho, director da empresa para a América Latina, ao PressTUR, sem revelar o valor das mesmas em 2008.

O executivo afirmou que a companhia terá de ter uma “maior agressividade”, com campanhas, referindo que está a decorrer até esta terça-feira uma campanha em que espera “alavancar a venda de vinte mil bilhetes pelo menos”.

O objectivo de crescimento acontece num ano em que a ANAC - Agência Nacional para a Aviação Civil aprovou a liberalização das tarifas internacionais que será progressiva. O executivo afirma que com esta liberalização, há uma maior liberdade de preço que pode ser utilizada quando a procura está muito fraca.

“O mercado não cresce, pelo contrário, até diminui”, afirmou dizendo que o objectivo só pode ser atingido aumentando o market-share.

“Em termos de BSP, o Brasil caiu cerca de 50% desde Dezembro a Março e a TAP caiu 18%, consequentemente a companhia foi buscar mais market-share”.

“A liberalização das tarifas não quer dizer que os preços vão cair, mas pode gerar ofertas que podem gerar tráfego” sublinha.

O tráfego da TAP para o Nordeste caiu 12º até Março deste ano forçando a companhia aérea a “adequar a oferta à procura”, o que levou à realização de voos triangulares, designadamente para Natal e Fortaleza. O executivo afirmou durante um encontro com a imprensa à margem da feira de turismo BNTM, em Fortaleza, que juntar os dois voos “é uma forma de minimizar o prejuízo”.
Fonte: PressTur