Investimentos em Angola

“Angola tem um grande potencial”, respondeu Jorge Armindo, presidente do grupo Amorim Turismo, quando questionado sobre as suas intenções de contruir unidades hoteleiras em Angola, ontem em conferência de imprensa.

Os preços exorbitantes das propriedades da capital angolana e a falta de oportunidades que não levantem quaisquer dúvidas, adiam a possibilidade da construção de um hotel de luxo pelo grupo Amorim Turismo, “se aparecer um hotel nos próximos 6 meses que tenha licença para começar a ser construído, podemos fazer um hotel de cinco estrelas [em Luanda]", adianta o responsável.

Depois de definidas as decisões internas, o grupo deverá avançar para o território angolano, onde vai apostar, para já, em hotéis económicos, situados em cidades com algum movimento, como Benguela, Lobito, Soyo, Malange, entre outras. “Estamos a estudar mais do que um projecto”, sustenta Jorge Armindo.

Os projectos de unidades hoteleiras previstos serão de 40 quartos, os quais poderão aumentar sem nenhuma restrição. As construções serão rápidas e seguras, ajustadas a um clima tropical e com os serviços e preços adequados ao mercado local. Ainda sem parcerias definidas, o CEO da Amorim Turismo afirmou a criação de uma ‘holding’ para os hotéis económicos e de uma sociedade de serviços, que será a entidade gestora dos hotéis de topo na região.