No auditório da Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia),
técnicos do BNDES promoveram hoje (5) o seminário “Os Estados e o BNDES no
apoio a Arranjos Produtivos Locais (APLs)”. Segundo o Chefe do Departamento
Regional Nordeste do BNDES, Paulo Guimarães, a prioridade do programa é
formar parcerias com os estados da Região Nordeste, visando apoiar APLs em
segmentos de baixa renda, com a utilização de recursos não-reembolsáveis do
Fundo Social. A proposta é o BNDES financiar 50% dos projetos e o Estado
entrarem com outros 50%.
Debateram o tema, durante o dia inteiro, o Chefe do Departamento de
Economia Solidária (BNDES), Ângelo Fuchs, e a Assessora da Presidência do
BNDES, Cristina Lemos. Pedro Capiberibe e Isaura Garcia, da Secretaria das
Cidades do Ceará relataram a experiência dos APLs que estão servindo de
referência para o BNDES. Também estiveram presentes Nilo Ramos, do
Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Nilo Meira, diretor do BNB na
Bahia, Armando Filho, representando o Banco do Brasil, Edival Passos,
superintendente do Sebrae/Bahia, representantes de três secretarias do
Estado da Bahia, diretores e técnicos da Desenbahia, entre outros.
O presidente da Desenbahia, Luiz Alberto Petitinga, que também falou em
nome da Associação Brasileira das Instituições Financeiras de
Desenvolvimento (ABDE), aplaudiu a iniciativa do BNDES de fortalecer os
projetos produtivos em rede, de forma a promover o desenvolvimento,
combater a pobreza e a desigualdade social. De acordo com o chefe do
Departamento Regional Nordeste do BNDES, Paulo Guimarães, a idéia é
trabalhar o apoio aos APLs menos estruturados, considerados de baixa renda,
que precisam de um recurso inicial para o desenvolvimento de suas ações.
"Queremos dar oportunidade para esses aglomerados produtivos se tornarem
pequenas empresas e no futuro lançarem seus produtos no mercado", destacou.
Os recursos serão disponibilizados através de edital público e as
organizações poderão apresentar seus projetos, a fim de receberem apoio
para a realização de obras, aquisição de máquinas e equipamentos,
capacitação de pessoal, entre outros aspectos, com o objetivo de dinamizar
a economia solidária de baixa renda nas diversas localidades.
Fonte: Ângelo Fuchs
Chefe do Departamento de Economia Solidária do BNDES
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